Plutão em Capricórnio - Destruição da Estabilidade
- Cristina Marques

- 24 de fev. de 2021
- 2 min de leitura

Plutão é o Deus que rege o Inferno. Em Capricórnio, ele destrói todas as estruturas que não são verdadeiras. Nada vai ficar como era antes. Estamos passando por um profundo processo de morte de nossa estrutura social.
Plutão em Capricórnio traz a necessidade de uma revisão e de mudança com relação ao senso de sobrevivência, com relação a valores sociais e morais tradicionais e de transformação da falta de integridade social. Uma mudança de conduta com relação à estrutura. É o planeta do ACABOU, dos Finais dolorosos, porém necessários. Se negamos a existência dos finais podemos reviver ressentimentos e amarguras. É destruir o próprio passado, mesmo. Em capricórnio é destruir nossas dependências a ponto de sermos auto-suficientes: no trabalho, nas relações, nem que para isso precisamos sacrificar o que nos deixa seguros e felizes. É também deixar morrer as estruturas rígidas internas, como lidamos com a autoridade, a disciplina e a nossa própria responsabilidade pessoal. É uma crise das estruturas e da segurança social. Essa energia começou com sua força plena em 2008 e irá permanecer até 2023.
Desconstrói todos os tijolos, aquilo que não for verdadeiro em você e no mundo, na sociedade, vai ruir. Todas as estruturas que não forem íntegras, o “podre” vem à tona, e “naturalmente se autodestrói”. O mundo está sujeito a profundas transformações, fator de instabilidade e de incertezas, medo e morte. Não há aonde se “segurar”, os papéis sociais estão mudando, nossa relação com o mundo do trabalho, com a hierarquia. Plutão é obsessivo e violento, mas inexoravelmente justo. Ele destrói as superficialidades e aquilo que desenvolvemos além da conta. E, mesmo “sem querer”, ele coloca um ponto final. E se você se ressente é pior. Nós só compreendemos a sabedoria das crises, depois que passa um longo tempo após a tempestade. Aprenda a renascer, é o que Plutão nos ensina, deixe para trás o que não é verdadeiro e aprenda a ter recursos e riquezas emocionais, ganhando poder pessoal.
Cristina Marques - Hora Estelar
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